Quando o assunto é rejuvenescimento facial, não podemos deixar de falar do procedimento estético minimamente invasivo mais realizado no mundo, a toxina botulínica A! Em 2015, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética – ISAPS, foram 4.6 milhões de aplicações. Dentro dessa estatística, o Brasil é o segundo país onde mais se realiza o tratamento, com 1.1 milhões de procedimentos. No entanto, não faltam dúvidas quanto à indicação e os efeitos.

O objetivo da aplicação da toxina botulínica A para a estética é promover o relaxamento da musculatura facial, assim, suavizando rugas já existentes e evitando que novas apareçam. Além disso, ainda permite a correção de algumas assimetrias faciais como, por exemplo, uma sobrancelha mais arqueada que a outra.

Para quem quer saber quando começar,  mulheres com menos de 30 anos têm procurado pelo tratamento. O público masculino também tem se cuidado, nesse caso,   a realização do procedimento não é exatamente IGUAL. Cada paciente tem uma necessidade própria. Homens e mulheres podem ter diferentes padrões musculares, além do posicionamento da sobrancelha ser diferente. Por isso, o principal é que haja uma avaliação criteriosa feita pelo médico e que juntos, profissional e paciente, decidam se está na hora de iniciar o tratamento com a toxina botulínica A.

Entre as maiores preocupações dos pacientes, está o resultado. Claro, ninguém quer ficar com aparência artificial e congelada. No entanto, quando o tratamento é realizado por um profissional experiente e produto adequado, a percepção é de um visual descansado e harmônico, o que deixa a autoestima da paciente lá em cima. Sabe aquela amiga que com o passar do tempo fica cada vez mais bonita? Então, talvez seja esse o “segredo”.

O procedimento é realizado no próprio consultório e o paciente pode voltar às suas atividades no mesmo dia. Sem desculpas para cancelar aquela reunião! Recomenda-se apenas que não haja esforço físico no dia da aplicação. Entre as possíveis reações, em alguns casos, a área tratada pode ficar ligeiramente avermelhada e inchada, o que se normaliza dentro da primeira hora, pequenos hematomas também podem surgir no local da penetração das agulhas. Os efeitos levam de 48h a 72h para começarem a aparecer e a reaplicação pode ser feita a partir de seis meses. Para mais informações, consulte o seu médico dermatologista.

 

Toxina botulínica e suor excessivo (hiperidrose)

Algumas doenças, além de afetarem a saúde, também mexem com a autoestima. Um exemplo é a hiperidrose, caracterizada pelo suor excessivo, que surge de forma imprevisível e sem qualquer fator desencadeante aparente, como exercício físico ou calor. Atinge tanto homens quanto mulheres e pode acontecer nas axilas, mãos e pés. Quem sofre desse problema sabe que os constrangimentos, muitas vezes, são inevitáveis, mas a boa notícia é que existe tratamento, como medicações orais e de uso tópico, lipocuretagem, simpatectomia  e também com a toxina botulínica A.

O tratamento com toxina botulínica A é uma opção bastante segura, eficaz, pouco invasiva e com alto grau de satisfação. Quem se submete ao procedimento, pode retornar às atividades cotidianas no mesmo dia. Esse método é de fácil realização, mas deve ser aplicado apenas por médicos capacitados.

A toxina botulínica A suspende temporariamente a produção de suor excessivo porque atua na glândula sudorípara, responsável pela transpiração. As indicações médicas são individualizadas, portanto, não há uma idade limite para ser submetido a esse procedimento. Existem, no entanto, contraindicações, como gravidez, amamentação e a aplicação em locais inflamados.

O procedimento leva, em média, de 35 a 60 minutos por sessão. Em um primeiro momento, é feito um teste para identificar a intensidade da hiperidrose e para delimitar as regiões com suor excessivo. Então, são realizadas injeções de toxina botulínica A, às vezes sob anestesia, de acordo com a sensibilidade à dor de cada pessoa.

O efeito terapêutico começa a ser notado a partir do terceiro dia pós-procedimento, com redução de 50% da transpiração a partir da primeira semana e, de até 94%, após a segunda. O efeito dura sete meses em média.

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